sábado, 17 de julho de 2010

Geddel tropeça e esbarra nos muros

Na primeira semana oficial de campanha, o candidato ao governo da Bahia pelo PMDB, Geddel Vieira Lima, já mostrou para que veio e como será regida sua campanha. Os muros que foram pintados em Salvador por outros candidatos (deputados, senadores e governadores) foram praticamente todos apagados para dar lugar ao nome do peemedebista. Nas ruas e no meio político, as pessoas comentam não estarem surpresas, alegando que “é uma prática normal de Geddel fazer esse tipo de política”. Geddel, além de sempre estar atrás nas pesquisas, estava atrasado também em relação às pinturas nos muros. Provavelmente bem informado pelo seu coligado João Henrique Carneiro (PMDB), prefeito de Salvador, sobre a intenção de baixar um decreto na cidade proibindo as pinturas, tratou de correr para tentar deixar sua marca. Mas ao que tudo indica o barro não colou, ou melhor, a tinta não grudou, metaforicamente falando. Os comentários nas ruas são os piores possíveis; ninguém em cima do muro.

Josevaldo Campos

sábado, 3 de julho de 2010

Hasta la vista, hermanos!

A vitória histórica e fenomenal da Alemanha sobre a Argentina teve um gostinho brasileiro. Explico: como os argentinos sempre são nossos maiores rivais, a vitória expressiva da Alemanha, de goleada, trouxe-nos um sabor de vitória muito parecido com o que se o Brasil estivesse em campo. Maradona ficou absolutamente sem espaço para ousar dizer “somos melhores que os brasileiros”, pelo contrário, a derrota por goleada de 4 x 0 coloca os hermanos em desvantagem em relação a nós brasileiros, que perdemos por 2 x 1, visivelmente um jogo muito mais difícil.

Pode parecer exagero, mas agora sinto como se o Brasil tivesse sido campeão, porque a derrota da Argentina não significa apenas um resultado negativo para a partida, mas também a vitória da humildade de Dunga contra a arrogância de Maradona. Vejo Dunga exclamando para Maradona:
 - Diego, hay que endurecer-se pero sin perder la ternura jamas!

E cabe uma piada: mesmo que a Argentina tivesse perdido por apenas um gol, o Brasil estaria na frente. Por quê? Simples, porque o Brasil partiu primeiro da África do Sul de volta para casa.

“Hay que endurecer-se pero sin perder la ternura jamas!" Há que endurecer-se, mas sem jamais perder a ternura) Che Guevara

Josevaldo Campos, meio brasileiro, meio alemão!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

A Metáfora de Dunga. Parte II

Para começo de conversa, Dunga foi um herói! Isso mesmo! E sem demagogias, um exemplo para cada brasileiro. Estou convicto de que tudo que estava ao alcance para tornar a Seleção Brasileira hexacampeã foi feito, com determinação e humildade, o que é mais importante. O que a mídia usurpadora vem dizendo, não importa! Para esses boatos, Dunga soube dar respostas de forma brilhante.

Felizmente ou infelizmente, alguém teria que ganhar, e o outro, perder. Era elementar. Nosso sonho era grande e nossas esperanças motivadoras. Mas tudo continua! Agora meus votos com a saída de Gana é que algum país da América do Sul saia vitorioso. E isso vale para a Argentina também, claro! Que venha 2014 porque somos brasileiros e não desistimos nunca! Valeu Brasil, valeu Dunga!

Josevaldo Campos