quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Jovens do semiárido baiano debatem agricultura familiar em evento no Espírito Santo

Cerca de 40 jovens da Bahia estão reunidos em Domingos Martins, cidade da região serrana do Espírito Santo, para a quarta edição da Jornada Nacional do Jovem Rural, que esse ano traz como tema “Por uma Agricultura Familiar, Profissional e Inovadora”. Os jovens, na maioria, fazem parte do Coletivo Regional Juventude e Participação Social, do semiárido do estado, e se integram a mais 350 jovens de todas as regiões do país nas atividades.

O evento, que acontece de 23 a 26, reúne debates sobre temas relacionados com o ambiente rural e a agricultura familiar, além de apresentações culturais, feira de produtos regionais, oficinas e minicursos. No primeiro dia de atividade, o Coletivo de Jovens, em diálogo com a comissão organizadora e as entidades presentes, propôs inserir na programação da Jornada conferências livres regionais e uma nacional de juventude preparativa para a 2ª Conferência, que acontece em Brasília de 09 a 12 de dezembro. Os mais de 200 jovens que participaram das discussões elaboraram propostas específicas para a juventude rural, que serão encaminhadas para a comissão organizadora do encontro nacional.

A Jornada é uma iniciativa da Rede Jovem Rural, composta pelas organizações Casas Familiares Rurais (ARCAFAR SUL), Centro de Desenvolvimento do Jovem Rural (CEDEJOR), Instituto Souza Cruz, Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo (MEPES), Movimento de Organização Comunitária (MOC) e o Serviço de Tecnologias Alternativa (SERTA).

Texto: Josevaldo Campos
Foto: Divulgação

Coletivo de Jovens do semiárido baiano pauta Conferência de Juventude na IV Jornada Nacional do Jovem Rural

Cerca de 30 jovens do Coletivo Regional Juventude e Participação Social do semiárido baiano estão reunidos em Domingos Martins, cidade da região serrana do Espírito Santo, para a quarta edição da Jornada Nacional do Jovem Rural, que esse ano traz como tema “Por uma Agricultura Familiar, Profissional e Inovadora”. Além do Coletivo, mais de 350 jovens de todas as regiões do país participam das atividades.

O evento, que acontece de 23 a 26, reúne debates sobre temas relacionados com o ambiente rural e a agricultura familiar, além de apresentações culturais, feira de produtos regionais, oficinas e minicursos. No primeiro dia de atividade, o Coletivo de Jovens, em diálogo com a comissão organizadora e as entidades presentes, propôs inserir na programação da Jornada conferências livres regionais e uma nacional de juventude preparativa para a 2ª Conferência, que acontece em Brasília de 09 a 12 de dezembro. O resultado não poderia ser melhor: mais de 200 jovens participaram das discussões e elaboraram propostas específicas para a juventude rural, que serão encaminhadas para a comissão organizadora do encontro nacional.

A Jornada é uma iniciativa da Rede Jovem Rural, composta pelas organizações Casas Familiares Rurais (ARCAFAR SUL), Centro de Desenvolvimento do Jovem Rural (CEDEJOR), Instituto Souza Cruz, Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo (MEPES), Movimento de Organização Comunitária (MOC) e o Serviço de Tecnologias Alternativa (SERTA).

Texto: Josevaldo Campos

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Projeto desenvolvido por jovens de Tucano é destaque nacional

O projeto Cinema Rural – o Mundo da Libertação, desenvolvido pelo Coletivo de Jovens de Tucano (COAJ), foi eleito pelo Banco do Nordeste como uma das cinco melhores experiências dentre mil projetos aprovados no edital de microprojetos culturais em todo o Nordeste do país.

No dia 07 de agosto, um representante da Superintendência do Banco do Nordeste do Estado da Bahia, Gabriel Lemos, e do gabinete da Presidência da Área de Gestão Cultural, Tibico Brasil, se reuniram em Tucano com jovens do Coletivo para gravar um documentário sobre a experiência do projeto Cinema Rural, que será divulgado em todo o Nordeste como exemplo de experiência inovadora na área cultural.

“O Projeto é uma experiência muito importante na área audiovisual porque traz à tona a realidade cultural da região e principalmente porque foi e é feito por jovens rurais, na grande maioria filho de agricultores familiares. É uma experiência que precisa ser conhecida em todo Brasil”, declara Tibico Brasil.

Para David Andrade, representante do COAJ e coordenador do Projeto na cidade, esse reconhecimento é muito importante. “Quero agradecer os jovens que fizeram parte desse projeto, em especial os das comunidades de Quixaba Santa Rita e Cana Brava, os quais foram protagonistas deste projeto”, disse.

MEMÓRIA - 20 jovens de quatro comunidades rurais de Tucano participaram de uma formação em produção de vídeo através do projeto intitulado Cinema Rural – O Mundo da Libertação. Os jovens, depois da formação, criaram documentários que retratam as manifestações culturais e artísticas das comunidades envolvidas, além de identificar os problemas existentes em cada localidade. Os jovens têm entre 17 e 29 anos e são moradores das próprias comunidades beneficiadas: Quixaba Santa Rita, Canabrava, Pedra Grande e Beira do Rio.

Texto: Josevaldo Campos, com informações de David Andrade

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Displicência global

Ontem a Rede Globo apresentou, através do Fantástico, o desrespeito à lei e a natureza com ocupações ilegais de terras no Brasil. Áreas de Proteção Ambiental que foram invadidas para dar lugar a casas de alto luxo e garantir o conforto de poucos. Pergunta-se: e o local onde está instalado o PROJAC (Central Globo de Produção) no Rio de Janeiro não constituiu degradação ambiental? 

Para que a sede fosse construída e transformada no maior núcleo de televisão da América Latina foram derrubados cerca de 3,99 milhões de metros quadrados de floresta. Seria, por acaso, tal intervenção na natureza justificável em benefício do conforto de muitos (funcionários e proprietários)? Tudo legal? Esse foi o mesmo discurso utilizado pelos ilustres proprietários das nobres residências.

Josevaldo Campos

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A singela e discreta homofobia

Hoje (01), quando eu estava a caminho do trabalho, um desses jovens que vendem produtos avulsos entrou no coletivo. Ele, que aparentemente lembrava muito o vocalista Léo Santana, da banda Parangolé (só para ilustrar o físico), fez o ritual comum entre esses vendedores: foi distribuindo entre os passageiros mostras dos produtos para depois tentar vendê-los. Quando ele começou a falar, com uma voz mais delicada e sensível, digamos, os olhares cruzados e os risos maledicentes foram automáticos. Sem perder o foco, ele seguiu com suas vendas, enquanto os risos, cada vez mais indiscretos e introspectivos, iam aumentando.
Ele vendeu e desceu. Velhos e novos olhares, antes ocultos retraidamente, voltaram-se para as janelas do veículo, certamente para comprovar através da forma de andar do jovem alguma teoria homofóbica.

Josevaldo Campos